Quintana era o quintal dos quintanares.
Lá os poemas voavam e cantavam.
Ora, ciscavam sentidos. Ora, comiam alpistes de solidão.
Havia simplicidade em flor. Oralidade, em orvalho.
Legiões de formigas a trazer letrinhas.
Multidões de abelhas a polinizar palavras.
Nem era milagre, era cada momento:
Brotava poesia.
terça-feira, novembro 21, 2006
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Um comentário:
Quintana era uma águia, uma ave ded rapina!!
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