terça-feira, junho 03, 2008

Elogio ao brega e ao ridículo

Amar nos faz brega. Realmente muito brega. E às vezes ridículos. Muito ridículos.Mas quer saber? Eu adoro ser brega e bem ridícula, aliás quanto mais, mais livre me sinto de qualquer amarra social. Não é um sentimento transgressor e nem contraventor, é um sentimento bobo que ignora qualquer intervenção externa. A impulsão de felicidade desconhece o que é alheio de si. É cego e é surdo a qualquer julgamento. Só não é mudo. Não quer saber de opiniões ou teorias ou blablablás. Só se quer amar e ponto. Com glamour de chocolates com vinho, com simplicidade de quem olha e se reconhece, com a rudeza da selvageria, com qualquer coisa que satisfaça e preencha. Ele é uma estrada sem rumo e sempre em construção. Quer tudo, quer ser todo, completo, pleno. Desconhece a ruína e o pó. O amor não sobrevive no niilismo.

2 comentários:

Anne Petit disse...

Parabéns pelos teus textos! Sou totalmente a favor do amor, do romantismo e da breguice, se assim for.
Não prezo relacionamentos superficiais e sem nenhuma magia.
Viva o amor, Viva a Breguice! Tô contigo e não abro.
Bjus Anne Petit

Mara faturi disse...

oi moça,

hum...chocolate e vinho?!!e melhor,com poesia...PERFEITO!
Estava com saudades de te visitar,
bjo